TURBIVAP ENGENHARIA LTDA

Venda refinarias Petrobras REFAP e REPAR

E não e só Repar e Refap. Com um plano agressivo de venda de ativos considerados não estratégicos, a Petrobras aprovou em 2019 se desfazer de 8 de suas 13 refinarias

Impossível falar em refinaria de petróleo e não falar de turbina a vapor. Elas são amplamente utilizadas em plantas petroquímicas principalmente para acionamentos mecânicos. 

E se falamos de refinarias no Brasil, não podemos deixar de falar em Petrobras, que basicamente detém o monopólio de refino de petróleo no Brasil, ou melhor, detinha.

 

Isso por que os grupos Raízen (da Cosan) e Ultra, dono dos postos Ipiranga, estão em uma disputa acirrada pelas refinarias colocadas à venda no Sul do país pela Petrobras. A Petrobras deverá receber as propostas pelas as unidades Presidente Getúlio Vargas (Repar), no Paraná, e Alberto Pasqualini (Refap), no Rio Grande do Sul, no dia 10 de dezembro. 

A Repar é considerada a joia da coroa pelas duas rivais. Com localização geográfica mais estratégica, a Repar está próxima a São Paulo, maior mercado consumidor de combustíveis do país, e do Porto de Paranaguá (PR), o que torna a unidade mais concorrida pelas rivais. 

Embora seja menos competitiva que a refinaria do Paraná, a Refap está baseada em um mercado importante para as duas donas de distribuidoras de combustíveis. A chinesa Sinopec e a indiana Essar também avaliam fazer ofertas pelas duas unidades O valor da proposta pela Refap Repar pode ficar em cerca de US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, respectivamente. 

A Repar é considerada a joia da coroa pelas duas rivais. Com localização geográfica mais estratégica, a Repar está próxima a São Paulo, maior mercado consumidor de combustíveis do país

A Raízen tem feito esforços nos últimos meses para ficar com a Repar, assim como o Ultra. Mas, de acordo com pessoas a par do assunto, o Ultra também deve apresentar proposta pela Refap. Para tornar o processo de venda das duas refinarias do Sul mais disputado, a estatal decidiu concentrar o recebimento de propos tas pelas duas unidades no mesmo dia.

 

A Petrobras escolherá a melhor oferta para cada unidade e dará início às discussões de contratos, antes de concluir o processo de venda.

Pelas regras de alienação, um mesmo grupo econômico não pode ficar com duas unidades de refino na mesma região para não criar micro monopólio.

 

A aposta é de que cada rival fique com uma refinaria no Sul. Para Cosan e Ultra, que também disputam palmo a palmo o segundo lugar em distribuição de combustíveis do país, atrás da líder BR Distribuidora que abriu seu capital recentemente (a Petrobrás ainda detém 37% na companhia), a entrada no refino é importante para seus negócios.

 

A Raízen já atua nessa atividade em uma operação na Argentina. As duas concorrentes poderão obter sinergias em seus negócios ao extrair maior valor ao verticalizar suas atividades, com otimização no transporte de combustíveis e economia fiscais.

 

O interesse das empresas no refino também pode ir além da distribuição de combustíveis. A Cosan, que comercializa combustíveis pela rede de postos com a marca Shell, poderá obter ganhos também na área de energia, uma vez que o grupo possui interesse em transportar gás do pré-sal.

 

O Ultra, que tem a marca Ipiranga como bandeira em seus postos, possui produção química por meio da Oxiteno. Petrobras deve receber propostas pelos ativos no dia 10 de dezembro e começará o processo com o melhor ofertante 

LISTA E-MAIL TURBINA A VAPOR

Cadastre-se em nossa lista de distribuição e receba conteúdos exclusivos

Mais refinarias na lista

 

Não e só a Repar e Refap. Com um plano agressivo de venda de ativos considerados não estratégicos, a Petrobras aprovou em 2019 se desfazer de oito de suas 13 refinarias. São elas as unidades Landulfo Alves (BA), Abreu e Lima (PE), Gabriel Passos (MG), Isaac Sabbá (AM), Lubnor (CE) e a Unidade de Industrialização de Xisto (PR) estão à venda.

 

Na negociação desses ativos estão incluídos os sistemas logísticos, como terminais e dutos. O processo mais avançado é o da refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia. O fundo soberano Mubadala, de Abu Dhabi, tem exclusividade para o negócio e já está em conversas com um grupo de bancos para buscar uma parte do financiamento para operação, disse uma fonte próxima ao Mubadala ao Valor.

 

O conglomerado indiano Essar fez a segunda melhor proposta pela RLam, segundo essa a fonte. O negócio é avaliado em cerca de US$ 2,5 bilhões. Em outubro, uma decisão do Superior Tribunal Federal (STF) negou pedido de suspensão da venda dos ativos da Petrobras, voltando a dar segurança ao processo de desinvestimento da estatal. A estatal se desfez de importantes ativos, como Liquigás (gás de cozinha) e gasodutos, como a TAG, por exemplo.

Comente

Canal de compartilhamento de informações e conteúdos sobre TURBINAS A VAPOR.

Siga nos

Conteúdos recentes

Vídeo Relacionado

Participe da lista sobre Turbinas a Vapor
Sair da versão mobile